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Redução de 99,5%

Ryanair registra redução de 99,5% na demanda em maio

Empresa europeia ainda criticou isolamento social, o qual considera ineficaz e inútil


Em maio de 2020 a Ryanair realizou apenas 701 voos, ante 70.000 no mesmo mês do ano passado

A Ryanair registrou uma queda de 99,5% no número de passageiros durante o mês de maio, no comparativo com o mesmo período de 2019. A violenta retração nos resultados se deve a pandemia do novo coronavírus e as medidas de quarentena impostas pela maior parte dos Estados europeus.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo é considerada uma das maiores da Europa, mas durante o último mês a realizou apenas 701 voos, ante mais de 70.000 durante maio de 2019, representando a maior redução de sua operação em toda a história.

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Em maio foram transportados apenas 70.000 passageiros, ante 13.5 milhões no comparativo com o mesmo mês de 2019. A austríaca Lauda, que pertence ao mesmo grupo, encerrou maio de 2019 com 600.000 passageiros, enquanto este ano não houve operação durante o último mês. Ainda assim, o número de maio de 2020 é ligeiramente superior ao mês de abril, quando apenas 40.000 passageiros voaram pela Ryanair, que no comparativo com 2019 apresenta uma redução de 99,6%.

A expectativa é que o mês de junho mantenha um resultado fraco, similar ao mês anterior. Usualmente a empresa registra em junho um dos meses de maior crescimento de demanda, visto a proximidade com o verão no hemisfério norte. Em 2019 a Ryanair transportou 142,1 milhões de passageiros, quase o dobro registrado pela companhia em 2012, quando chegou a marca de 75,8 milhões.

A companhia espera uma retomada gradual do mercado nos próximos meses, mas distante de qualquer resultado considerado positivo. A Ryanair tem sido uma forte crítica das medidas de distanciamento social impostas pelo Reino Unido. A empresa chamou o plano de distanciamento social e a quarentena de “ineficaz e completamente inútil”, alegando que os passageiros podem utilizar o transporte público em seus deslocamentos urbanos e para o aeroporto, mas sofrem severas restrições para viajar.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 05/06/2020, às 15h30 - Atualizado às 17h31


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