Queda na produção do A400M e A380 obrigará corte de funcionários na Europa

A Airbus deverá iniciar um corte de até 3.700 funcionário nos próximos meses, em razão da redução da produção dos programas A380 e A400M, respectivamente os maiores aviões da divisão comercial e militar do fabricante europeu.

A400M terá apenas 8 unidades produzidas ao longo de 2020, ante quize que serão construídas em 2018

A expectativa da Airbus é que o impacto do corte de funcionário afete todas as principais plantas industriais, espalhadas pela Alemanha, Espanha, França e Reino Unido. Um das soluções para reduzir o impacto das demissões será buscar a possibilidade de transferir ou recontratar os funcionários em outros programas do próprio fabricante.

A produção anual do A400M cairá para oito unidades em 2020, ante as quinze que devem ser produzidas ao longo de 2018. O programa A380 também sofrerá uma drástica redução, que será de apenas seis aviões em 2020, metade da produção atual.

A Airbus convocou uma série de negociações para o estabelecimento de um novo cronograma de entregas, procurando reduzir as multas pelos atrasos da produção dos A400M. Um novo programa é esperado até o final do ano, que estancaria os milionários encargos financeiros de (US$10,5 bilhões) da Airbus.