Restrições de viagens e frota inoperante contribuíram para os números
Airbus A350 da Qatar Airways - Foto: Divulgação
A Qatar Airways reportou prejuízo de US$ 4 bilhões (R$ 21,6 bilhões) no ano fiscal encerrado em 31 de março, de acordo com relatório divulgado na segunda-feira (27).
As perdas são resultados das restrições de viagens impostas por vários países, por conta da pandemia de covid-19, o que reduziu drasticamente a demanda por viagens de longa distância, e ao ‘groundeamento’ da frota de aeronaves dos modelos A330 e A380, da Airbus.
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Por conta disso, a companhia reduziu os salários em 15% e demitiu 13.400 funcionários no período. Os números poderiam ser piores, se não fosse a ajuda de US$ 3 bilhões (R$ 16,2 bilhões) concedida pelo governo catari, no intuito de superar a crise. Só o setor de cargas, onde as receitas dobraram, registrou números positivos.
Durante a pandemia, voos para destinos internacionais considerados ‘estratégicos’ foram mantidos, inclusive para São Paulo (GRU), onde atualmente há 14 frequências semanais para Doha (DOH).
"Enquanto nossos concorrentes colocaram suas frotas em solo e fecharam suas rotas, adaptamos toda a nossa operação comercial para responder às restrições de viagem em constante evolução e nunca paramos de voar”, segundo o CEO, Akbar Al Baker.
Marcel Cardoso
Publicado em 28/09/2021, às 06h05 - Atualizado às 06h11
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