Durante reforma da pista principal a Azul e a Voepass vão operar com os ATR 72 no aeroporto paulistano
ATR será o único avião comercial no aeroporto de Congonhas até o final das obras de manutenção da pista principal
A Azul e a Voepass estão voando comercialmente em Congonhas utilizando os turbo-hélices ATR 72, que se tornou o único modelo de aeronave comercial autorizado a operar no aeroporto da capital paulista durante a fase de obras da pista principal.
Durante a fase de reforma, que deve se estender até o dia 5 de setembro, a Azul terá voos para o Rio de Janeiro, com sete frequências diárias realizadas pelo ATR 72. A introdução do avião na tradicional ponte aérea marca, mesmo que temporariamente, o retorno da operação exclusiva com turbo-hélices na rota. A última vez que isso ocorreu foi no início de 1990, quando o Electra reinava absoluto na cobiçada ligação entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.
Durante o mês de agosto a Azul também terá uma ampliação nos voos partindo de Congonhas para as cidades de Belo Horizonte e Curitiba. Para a capital mineira a empresa tem seis voos diários, ante as duas existentes até o mês passado, enquanto na rota para Curitiba são quatro voos diários.
“Em um planejamento integrado com a Infraero e demais autoridades aeronáuticas, organizamos nossa malha e estamos aumentando a oferta de assentos a partir de Congonhas. Graças à nossa frota mista, temos flexibilidade para planejar a malha e nos adaptar aos diferentes cenários de operação”, afirma Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.
A Voepassa está voando duas vezes por dia entre São Paulo e Rio de Janeiro. As frequências diárias diárias partes de Congonhas às 08h50 e 16h, enquanto na rota contrária as decolagens acontecem às 10h50 e 18h do Rio de Janeiro com chegada à capital paulista às 12h20 e 19h30. Já para Ribeirão Preto os voos de ida para Congonhas acontecem diariamente às 07h com retorno às 20h10.
"A volta da operação em Congonhas neste período de obras é mais um passo em nossa retomada. Desde julho, voltamos com 47% de nossos destinos antes operados e a meta é agregarmos cada vez mais", comenta José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass
Outra curiosidade é que os ATR estão estacionando em frente as pontes de embarque do aeroporto, mesmo não podendo utilizar o equipamento. Um dos motivos é a curta distância entre os portões de acesso, reduzindo o trajeto realizado pelos ônibus e melhorando a mobilidade dos passageiros.
Por Gabriel Benevides e Edmundo Ubiratan
Publicado em 06/08/2020, às 15h00 - Atualizado às 22h58
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