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Operação Escudo Yanomami ganha reforço de grandes helicópteros

Aeroanves da Força Aérea, Marinha e Exército, irão aumentar capacidades logistícas da operação


Helicóteros são os maiores operados por militares do Brasil - FAB
Helicóteros são os maiores operados por militares do Brasil - FAB

A Operação Escudo Yanomami, deflagrada para combater o garimplo ilegal em terras indígenas, recebeu o reforço dos helicópteros pesados Airbus H225M. Entre as principais características dos helicópteros estão, a capacidade de transportar até 28 passageiros ou  até 2,5 toneladas de carga internamente ou 3,5 toneladas no gancho de carga.

O Comando Operacional Conjunto Amazônia conta com novos helicóptero para a atuação na de apoio a comunidade Yanomami, incluindo os H225M da Marinha do Brasil (MB), designados UH-15 Super Cougar, ou HM-4 Jaguar, no Exército Brasileiro (EB) e H-36 Caracal, na Força Aérea Brasileira (FAB). Embora sejam todos o H225M, cada modelo recebeu capacidades e características criadas especificamente para cada força.

Os helicópeteros são os maiores em uso no meio militar brasileiro e estão atuando em missões de transporte logístico.

Inicialmente a operação estava utilizando o H-60L Black Hawk e o HM-2, da FAB e do EB, respectivamente. Além de aviões de transporte como o brasileiro KC-390, o monoturboélice C-98 Caravan e o C-105 Amazonas, que estão participando ativamente das atividades em Roraima.

"Contornamos a situação, mesmo com o fato da pista estar limitada ela não inviabilizou nosso suporte para atender as demandas e todas as agências que atuam em parceria nesta operação, justamente pela capacidade das aeronaves que empregamos, fosse lançando ou distribuindo materiais. Ou seja, mesmo com dificuldade por conta da pista, mesmo ela ainda não estando com sua obra finalizada, mantemos os atendimentos necessários”, relatou Raimundo Nogueira Lopes Neto, major-brigadeiro.

Saiba Mais...

A Operação Escudo Yanomami também engloba missões de defesa aérea. Por meio do decreto N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, a FAB ativou uma Zona de Identificação de Defesa Aérea na região norte do Brasil, específicamente na área que compreende a terra indígena Yanomami e adjacências em Roraima.

Também foi definido pela força aérea as aeronaves que irão atuar na defesa aérea da região, sendo o caça leve A-29 Super Tucano, e os aviões de alerta e reconhecimento R-99 e E-99, ambos já instalados na base aérea de Boa Vista, capital de Roraima.

"As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea, estarão sujeitas às Medidas de Proteção do Espaço Aéreo (MPEA)", publicou a FAB.

Nesta semana foi decido estender o prazo que libera voos para retirar não-indígenas das áreas de garimpo ilegal. Os voos são controlados pela FAB e, caso não seja cumprida as regras estabelecidas, interceptações aéreas podem ocorrer.

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Por André Magalhães
Publicado em 15/02/2023, às 12h15


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