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Segurança de voo

O que fazer diante da presença de cinzas vulcânicas na atmosfera?

NBAA lança guia para prevenir danos causados pelo fenômeno, no ar e em solo


Com a atividade vulcânica ocorrendo de forma simultânea entre vários vulcões no mundo, inclusive o Kilauea, no Havaí, e el Fuego, na Guatemala, a NBAA (National Business Aviation Association) lembra aos operadores da aviação de negócios das ações que podem ser tomadas para evitar danos causados pela cinza vulcânica caso seja impossível evitá-la.

Entre as informações do guia, está o alerta para que, em caso de encontro com cinza vulcânica, os pilotos não devem deixar de avisar ao controle do tráfego aéreo logo que possível. O objetivo é reportar a situação e ainda informar as autoridades sobre as condições naquela região e nível de voo.

Além disso, o piloto deverá reduzir os motores para idle, desde que a altitude permita, evidentemente, e a mudar de rumo para se afastar da nuvem de cinzas. É importante não tentar atravessar ou subir para fugir das cinzas, pois elas podem se estender por centenas de quilômetros.

Operadores podem ter sucesso ao evitar o encontro com cinzas vulcânicas durante o voo, mas as pistas e taxiways podem estar cobertas por substancias altamente corrosivas com a consequente degradação da eficiência dos freios. Os pilotos que decolam de pistas nestas condições devem esperar sua deposição na pista e julgar quando adequado o atraso na extensão dos flaps.

Outra dica importante, é fundamental consultar os sigmets, notams e centros de consulta de cinzas vulcânicas, existentes em diversos países.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 11/07/2018, às 13h01 - Atualizado em 12/07/2018, às 13h07


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