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Pouso forçado em rodovia

NTSB divulga relatório preliminar sobre queda do Challenger 600

Relatório inicial do NTSB sobre o pouso forçado de Challenger 600 em uma rodovia na Flórida aponta perda de potência em ambos motores


NTSB está realizando análises para divulgação do motivo do apagamento dos motores - Reprodução/Redes Sociais
NTSB está realizando análises para divulgação do motivo do apagamento dos motores - Reprodução/Redes Sociais

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) emitiu o relatório preliminar sobre o acidente fatal com um Bombardier Challenger 600, que fez um pouso forçado em uma rodovia na Flórida, em fevereiro deste ano.

De acordo com o relatório, houve perda de ambos motores, ainda que o motivo do apagamento ainda não tenha sido completamente investigado. Os investigadores agora vão concentrar seus esforços em definir o motivo da falha que atingiu ambos os motores e detalhar os procedimentos que causaram um pouso que acabou malsucedido.

O jato, de matrícula N823KD, estava operando um voo entre o aeroporto da Universidade Estadual de Ohio (KOSU), próximo da cidade de Columbus, e o aeroporto municipal de Nápoles (KAPF), no Golfo da Flórida. Durante a aproximação final os pilotos foram surpreendidos com a perda de potência e tentaram realizar o pouso na rodovia interestadual 75, cerca de 6,5 milhas (10,4 km) ao norte do aeródromo de Nápoles.

Mesmo com um toque bemsucedido na rodovia, o avião perdeu o controle e atingiu um muro de contenção na lateral da pista. Com o impacto a aeronave incendiou-se instantaneamente, vitimando os dois pilotos.

Um comissário de bordo e os dois passageiros conseguiram evacuar do Challenger 600 pelo bagageiro, localizado na cauda do avião. Uma pessoa em terra que transitava de carro também se feriu, mas passa bem.

Destroços da aeronave durante a investigação

Rota realizada pelo Challenger antes da queda

Segundo o NTSB, o próximo passo da investigação será realizar ensaios nos estágios dos compressores de ambos motores e colher amostras de combustível dos locais onde o avião abasteceu. O relatório final ainda não tem prazo para ser concluído.

Por Micael Rocha
Publicado em 01/03/2024, às 12h00


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