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O dia que a Aeromar afundou

México perdeu duas companhias aéreas em três anos

Com o fim da Aeromar, o México já perdeu duas companhias aéreas desde 2020


A companhia aérea empregava cerca de 700 funcionários e estava em graves dificuldades - Divulgação
A companhia aérea empregava cerca de 700 funcionários e estava em graves dificuldades - Divulgação

A Aeromar encerrou oficialmente suas atividades ontem (15), no México, depois de 35 anos. 

Foi a segunda companhia aérea que parou de voar no país nos últimos três anos, depois da Interjet, em 2020. Nos últimos meses, ela passava por uma grave crise financeira, com dívidas de mais de US$ 600 milhões (R$ 3,13 bilhões) com o governo mexicano, com os aeroportos que recebiam seus voos, além de fornecedores e funcionários.

Fundada em novembro de 1987, a Aeromar operava em 21 destinos domésticos e em três internacionais, incluindo os Estados Unidos e Cuba, com uma frota de cerca de dez aeronaves da ATR. Os seus centros de operações (hub) eram localizados na Cidade do México (MEX) e em Guadalajara (GDL). No mês de seu trigésimo quinto aniversário, um plano de recuperação da companhia foi rejeitado por autoridades locais, o que praticamente a catapultou para o seu fim.

Em nota, foi explicado que, ao longo da pandemia de covid-19, a companhia aérea fez sérios ajustes financeiros para melhorar sua condição, mas que não foram suficientes para salvá-la de parar de voar. “Nos últimos quatro anos, a Aeromar trabalhou em estreita colaboração com o governo federal, tendo suas finanças auditadas e aprovadas”, concluiu.

O país latino-americano, a exemplo do Brasil, possui apenas três grandes companhias aéreas: a Aeroméxico, a VivaAerobus e a Volaris.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 16/02/2023, às 08h26


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