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Depois de muita pressão

JetBlue desiste de joint venture com a American Airlines

Uma decisão judicial fez com que a JetBlue desistisse do negócio com a American Airlines, anunciado em 2020


O possível risco à concorrência na costa leste norte-americana motivou a reação do governo norte-americano - Divulgação
O possível risco à concorrência na costa leste norte-americana motivou a reação do governo norte-americano - Divulgação

Uma decisão judicial publicada em maio forçou a JetBlue a abandonar a polêmica joint venture com a American Airlines, depois de três anos.

Ela foi anunciada no início do segundo semestre de 2020 e aprovada pelo Departamento de Transportes (DoT) dos Estados Unidos, em janeiro de 2021. Ela englobava voos em Boston (BOS) e nos três principais aeroportos da região de Nova York: Newark (EWR), La Guardia (LGA) e John F. Kennedy (JFK).

Em nota, a companhia aérea classificou a decisão como “difícil”, apesar de não concordar com os argumentos do judiciário, que foi acionado pelo Departamento de Justiça (DoJ) norte-americano, em setembro de 2021, alegando que a parceria seria altamente prejudicial à concorrência na costa leste.

Agora, a JetBlue ficará focada na conclusão da aquisição da Spirit Airlines, anunciada há um ano, por US$ 3,8 bilhões (R$ 18,4 bilhões) e também contestada por autoridades locais. Com a dissolução da joint venture, o DoJ pode colocar o pé no freio nos interesses de barrar o negócio.

Encerrar a NEA (Aliança do Nordeste) torna as preocupações do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) sobre nossa parceria com uma operadora legada totalmente discutíveis. Com isso, o DoJ deve reconsiderar e apoiar nosso plano de trazer um concorrente nacional de baixa tarifa”, disse a companhia aérea.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 06/07/2023, às 06h48


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