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Via novo Pipar

Governo avalia concessão de aeroportos regionais no Paraná

Cascavel, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa estão incluídos no novo programa de investimentos, o Pipar


Guarapuava será um dos aeroportos contemplados pelo programa de concessão - Prefeitura de Guarapuava
Guarapuava será um dos aeroportos contemplados pelo programa de concessão - Prefeitura de Guarapuava

O governo federal planeja conceder à iniciativa privada a administração de aeroportos regionais, incluindo os terminais de Cascavel, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa. Tais aeródromos fazem parte do Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (Pipar), que promete destravar mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos nos próximos anos.

O modelo sugere a inclusão de aeroportos regionais nos contratos de concessão de grandes terminais, permitindo ajustes nos prazos de concessão em troca de investimentos. Segundo o governo, os editais e consultas públicas devem ser lançados em 2024, com leilões previstos para 2025. A prioridade inicial será para terminais do Norte e Nordeste, considerados mais deficitários.

Aeroportos paranaenses já receberam melhorias recentes, como a ampliação de terminais e pistas, possibilitando novas operações. Cascavel, por exemplo, passou a operar com aeronaves maiores, enquanto Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa têm rotas ligando a região a grandes centros, como Curitiba e Campinas, em São Paulo.

Ainda assim, os municípios buscam ampliar investimentos. Um exemplo é Pato Branco, que lançou edital para um novo terminal de passageiros, com previsão de R$ 39,4 milhões, enquanto Guarapuava aguarda os próximos passos do Pipar. Em Ponta Grossa, um plano para investir R$ 33 milhões no aeroporto Sant’Ana foi retomado após autorização judicial.

Apesar das expectativas, a implementação do programa exige consenso entre governo federal, estados e municípios. No caso de Guarapuava, a prefeitura indicou que a decisão final sobre a concessão cabe ao governo federal, informando que o modelo proposto ainda é avaliado pelas administrações locais.

Por Micael Rocha
Publicado em 21/11/2024, às 09h30


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