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Problema para políticos e para aviação geral

Governador de São Paulo expressa desejo de fechar o Campo de Marte

Doria se reuniu com o presidente Bolsonaro e falou da intenção de instalar no local um parque


Em vermelho área total do aeroporto. Em azul área que originalmente seria instalado o parque do Campo de Marte.

Após reunião entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro, foi expresso o desejo do governo paulista em fechar o aeroporto do Campo de Marte.

Entre as alegações do governador é o alegado crescente número de acidentes fatais com aviões partindo do aeroporto. “Vocês são testemunhas dos acidentes que já ocorreram ali, fatalizando vidas, famílias, não só de pilotos, copilotos e passageiros, mas também de habitantes da região norte da cidade”, afirmou Doria.

Todavia, o governador afirmou que as instalações gerais do aeroporto serão preservadas adiantando que deverá ser construído no local um museu aeroespacial, uma escola militar e um parque.

A intenção de fechar o aeroporto não é recente, tendo sido proposta por diversos prefeitos da cidade de São Paulo, inclusive por Doria, no curto período o qual esteve à frente da prefeitura da capital. Na ocasião, em agosto de 2017, o governo federal concedeu para a Prefeitura uma área de 417.000 m² para a instalação do parque e do museu. Com a mudança na gestão na prefeitura o projeto, orçado em R$ 250 milhões, deixou de ser prioridade para a capital.

“Manifestei ao presidente Bolsonaro nossa posição contrataria ao funcionamento de pousos e decolagens. Não faz o menor sentido que ali funcione pousos e decolagens de aeronaves”, disse Doria.

Se eventualmente o aeroporto for desativado, um parque maior que o inicialmente projetado será instalado no local, incluindo a criação de quadras poliesportivas onde hoje funciona a pista. O governador afirmou que o parque será explorado pela iniciativa privada, por concessão.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 10/01/2019, às 17h30 - Atualizado às 18h08


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