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Codeshare doméstico

Gol e Azul anunciaram acordo de compartilhamento de voos

Acordo de compartilhamento de voos permitirá conectividade para mais de 150 destinos domésticos


O acordo foi anunciado após especulações de uma possível fusão entre as duas companhias aéreas - Divulgação
O acordo foi anunciado após especulações de uma possível fusão entre as duas companhias aéreas - Divulgação

A Gol Linhas Aéreas e a Azul Linhas Aéreas anunciaram no fim da noite de ontem (23), um acordo de compartilhamento de voos, visando conectar suas malhas aéreas em voos domésticos exclusivos, operados por apenas uma das empresas.

Ambas defendem que o codeshare oferecerá um leque de opções e oportunidades aos clientes, uma vez que terão à disposição centenas de novas rotas domésticas e mais conveniência para realizar conexões.

"Esse acordo vai trazer enormes benefícios para os nossos clientes. (...) Com a malha altamente conectada da Azul servindo a maioria das cidades no Brasil e a forte presença da Gol nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos clientes a mais ampla gama de opções de viagem", disse Abhi Shah, Presidente da Azul.

Sobre os procedimentos de embarque, Gol e Azul informaram que o check-in será feito nos canais digitais ou presencialmente nos balcões de cada companhia nos aeroportos onde opera o voo ou o primeiro trecho no caso de voos com conexão, não importando de qual empresa aérea que vendeu a passagem. Já nas conexões, o passageiro receberá todos os cartões de embarque de sua viagem no check-in, sendo o mesmo processo no caso do despacho das bagagens.

 "Este acordo de codeshare vai proporcionar aos clientes acesso a ainda mais opções para viajar pelo nosso país. A Gol já oferece mais de 60 acordos comerciais diferentes com muitas companhias aéreas parceiras globais e estamos ansiosos para expandir esse benefício dentro do Brasil também", disse Celso Ferrer, CEO da Gol Linhas Aéreas.

Em março, a agência de notícias Bloomberg informou que a Azul Linhas Aéreas estaria realizando um movimento para comprar a Gol, por intermédio da Citigroup e da Guggenheim Partners para avaliar uma oferta potencial pelas operações da rival. Ambas as empresas não confirmaram a negociação.

Por Micael Rocha
Publicado em 24/05/2024, às 06h49


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