Gangues de criminosos mantiveram o cerco no principal aeroporto do Haiti
Gangues mantêm um cerco, desde sábado (3), no principal aeroporto de um país do Caribe, que passa por mais um capítulo de instabilidade política, desde o assassinato de Jovenel Moise, seu chefe de estado, em 2021.
A mais recente crise no Haiti foi desencadeada quando os criminosos libertaram mais de 3.000 detentos da prisão, fazendo com que o governo decretasse toque de recolher e estado de emergência.
Os voos dos Estados Unidos e da República Dominicana para a capital, Porto Príncipe (PAP), foram suspensos por tempo indeterminado. Outros dois aeroportos haitianos, Cap-Haitien (CAP) e Les Cayes (CYA), também tiveram suas operações afetadas.
Entre 2014 e 2017, militares do Brasil, inclusive da Força Aérea Brasileira (FAB), participaram de uma missão de manutenção de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), no Haiti, com o intuito de ajudar no restabelecimento da ordem democrática e da reconstrução do país, depois que um forte terremoto matou mais de 220.000 pessoas, em 2010.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 06/03/2024, às 08h42
+lidas