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Controle de fluxo

Galeão adota cancela eletrônica capaz de inibir ação terrorista durante Olimpíada

Aeroporto Internacional Tom Jobim do Rio ganhou 19 portões automáticos ativados por código de barras que reconhecem passageiro


 O Aeroporto Internacional do Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro, incorporou um novo sistema eletrônico de controle de acesso capaz de reconhecer o passageiro e validar ou não sua passagem para áreas restritas dos terminais. São 19 portões automáticos ativados por código de barras tanto do bilhete impresso como do aplicativo do telefone móvel. A medida tem entre suas finalidades aumentar a segurança do aeroporto durante os Jogos Olímpicos do Rio 2016 contra ações terroristas.

Os administradores do aeroporto estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas passarão pelos terminais do Galeão durante a Olimpíada. Além das 26 companhias aéreas com voos regulares, há previsão de pelo menos 60 voos adicionais fretados, não regulares, de empresas como KoreanAir, Japan Airlines, SwissAir e Qantas.

Sistema de alerta 

O atual sistema de controle de acesso utilizado na maioria dos aeroportos do país faz apenas a contagem de passageiros via leitura do código de barras. Ou seja, o sensor ótico manual usado por funcionários antes do raio-x não identifica o bilhete, apenas informa ao sistema quantas pessoas entraram. Os novos portões automáticos, similares aos que o Aeroporto de Guarulhos já utiliza, leem os cartões de embarque utilizando novos scanners de código de barras, verificam automaticamente os passageiros em sistemas de informações de voo em tempo real e, assim, determinam a liberação ou fornecem alertas aos agentes de segurança quando necessário.

Sistema similar ao utilizado em Guarulhos 

Dos 19 portões instalados no aeroporto, oito estão no Terminal 1 e 11 no Terminal 2. As novas cancelas têm, segundo o fabricante, capacidade de fluxo de 50 passageiros por minuto e podem atender também pessoas em cadeiras de rodas. “Trata-se de um sistema capaz de reconhecer que um código de barras está sendo utilizado pela segunda vez, se o portador do bilhete não é quem o comprou ou se aquele passageiro tem alguma restrição judicial”, explica Augusto de Macedo Santos, executivo da Rockwell Collins, fornecedora do sistema para a RioGaleão, administradora do aeroporto. “Com os novos portões também é possível impedir que alguém com má intenção entre com muita antecedência em relação ao horário de seu voo ou tente perder o voo de propósito, ingressando na área de embarque em cima da hora”. Além da segurança, os novos portões automáticos prometem melhorar o fluxo dos passageiros. 

Redação
Publicado em 25/07/2016, às 15h17 - Atualizado às 16h18


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