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No interior de Minas Gerais

Furto de cabos faz aeroporto suspender operações à noite

Aeroporto de Divinópolis (MG) teve duas ocorrências de furto de cabos em nove meses


Prefeitura havia entregue revitalização do balizamento noturno em abril - Prefeitura de Divinópolis - Israel Wellington da Silva
Prefeitura havia entregue revitalização do balizamento noturno em abril - Prefeitura de Divinópolis - Israel Wellington da Silva

O aeroporto de Divinópolis (DIQ), no Centro-Oeste de Minas Gerais, teve que suspender novamente as suas operações noturnas, nesta segunda-feira (5), por conta do roubo de cabos que alimentam as luzes de balizamento da pista.

Em abril, a Prefeitura do município, responsável pelo local, havia investido cerca de R$ 238 mil para revitalizar o sistema, mas a falta de vigilância no local facilitou a ação de criminosos pela segunda vez em pouco mais de seis meses. Segundo o portal Sistema MPA, que divulgou a informação, no fim de outubro de 2021, uma quadrilha havia roubado mais de 2.500 metros de cabos de cobre.

Os voos comerciais para DIQ estão suspensos desde março de 2018, quando a Azul Linhas Aéreas encerrou a oferta de passagens para Campinas (VCP), seu principal centro de operações (hub). Dois anos depois, a administração municipal havia assinado um contrato com a Infraero para diversos serviços de infraestrutura, incluindo a elaboração do projeto para implantação da Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (Epta).

Ao AERO Magazine, a Prefeitura de Divinópolis informou que está tomando as medidas necessárias para a investigação dos responsáveis pelo furto, através de ações em conjunto com as polícias Federal, Militar e Civil.

"Mesmo que o aeroporto tenha serviços de proteção, através da empresa GSI Vigilância e Segurança contratada pelo Município, com colaboradores com certificação Avsec, devidamente registrados nos órgãos de controle, cumprindo todas as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), bem como Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil (RBAC) e possuir cercas por todo o perímetro do espaço aéreo, não foi possível deter a ação criminosa. A empresa GSI Vigilância e Segurança promove rondas periódicas, diurnas e noturnas no entorno de todo o espaço aeroportuário", concluiu.

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Marcel Cardoso
Publicado em 05/07/2022, às 17h20 - Atualizado às 17h45


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