Ações da Operação Ágata buscam proteger a Amazônia e suas fronteiras contra crimes fronteiriços
Em uma nova fase da Operação Ágata Amazônia, as Forças Armadas brasileiras, por meio do Comando Conjunto UPIARA, intensificam ações para combater crimes na região amazônica. A operação envolve operações navais, terrestres e aéreas para enfrentar o garimpo ilegal, o tráfico de drogas e a presença de grupos armados.
A área de atuação da operação cobre mais de 600 mil quilômetros quadrados, abrangendo regiões como o Vale do Javari, Japurá, São Gabriel da Cachoeira e Santa Izabel do Rio Negro. Além das ações contra ilícitos, também proporciona atendimentos de saúde básica para comunidades indígenas e ribeirinhas.
Participam da Operação Ágata aproximadamente 1.500 militares das três Forças e 56 agentes de catorze órgãos de segurança e agências civis, incluindo a Polícia Federal, IBAMA, e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). As ações integradas já resultaram na neutralização de 82 dragas, apreensão de quatro toneladas de cocaína e destruição de equipamentos usados em atividades ilegais.
Apenas no período de 03 a 12 de maio foram apreendidos mais de 1,8 toneladas de drogas, o recolhimento da quantia de 17,9 mil reais em espécie e 1,3 quilos de ouro. Também foram apreendidos quatrofuzis, 292 munições, quinze cilindros de oxiacetileno, quatro animais silvestres, uma balança de precisão e um telefone satelital.
A Operação Ágata Amazônia 2024, coordenada pelo Ministério da Defesa, visa proteger a Amazônia e combater crimes ambientais e transfronteiriços. A iniciativa também promove cidadania por meio de ações cívico-sociais e assistência hospitalar, fortalecendo a presença do Estado na região.
Por Micael Rocha
Publicado em 24/08/2024, às 08h00
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