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Das selvas aos Andes

Força Aérea Equatoriana recebe seus dois primeiros H145

Aeronaves serão empregadas em missão de resgate, combate ao narcotráfico e vigilância de fronteiras


Equador deverá receber seis H145 até meados do próximo ano e são estratégicas para atender demandas do país

A Força Aérea Equatoriana recebeu seus dois primeiros helicópteros H145, se tornando o primeiro cliente militar da América do Sul para o bimotor. As aeronaves serão batizadas de Cobra, sendo operadas pela Ala de Combate nº 22, em Guayaquil, cidade portuária do Equador.

Até meados do próximo ano um total de seis H145 serão entregues ao Equador, que ainda formalizou um contrato que também inclui a formação de doze pilotos e quinze técnicos, além de uma parte da formação operacional no país.

"Estamos muito felizes por ter novos equipamentos de alta tecnologia para fazer frente aos desafios operacionais de nosso país, onde são necessários helicópteros de alta performance capazes de voar na Cordilheira dos Andes até 6.000 metros (20.000 pés) e também na selva ou no litoral", declarou o coronel Franck Cevallos, comandante da 22ª Ala da Força Aérea Equatoriana.

Os H145 deverão voar especialmente missões do tipo parapúblico, que inclui resgate em montanha, evacuação médica e em caso de desastres, tanto durante o dia como à noite. As aeronaves também realizarão missões relacionadas à segurança do país como vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.

O contrato equatoriano incluiu nos helicópteros uma série de equipamentos de missão, como o gancho de carga, guindaste de resgate, macas, luz de busca, câmera eletro-óptica para reconhecimento, entre outros.

"Graças ao equipamento de missão instalado em nossos helicópteros, seremos capazes de passar rapidamente de uma missão de resgate para uma evacuação médica ou uma missão de transporte, reforçando a capacidade de resposta de nossa instituição em caso de desastres e em outras missões de apoio à população", acrescentou o coronel Chiriboga, diretor de operações aéreas da Força Aérea Equatoriana.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 27/10/2020, às 16h30 - Atualizado às 16h52


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