É a segunda maior aérea britânica a falir em seis meses após a falência da Thomas Cook
O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (05) após o pedido de recuperação judicial, encerrando todas as suas atividades. Foto: Riik@mctr
Mesmo com a tentativa de reverter a situação da Flybe há dois meses com um aporte fiscal do governo britânico, o impacto do coronavírus foi decisivo para o fim da companhia, principalmente por conta das baixas reservas nas últimas semanas. Em comunicado, Mark Anderson, diretor executivo da Flybe, disse que a empresa fez “todas as medidas possíveis para evitar o colapso, mas não foi capaz de superar os desafios significativos de financiamento”. Além do encerramento de todos os voos da companhia, cerca de 2 mil empregados e colaboradores ficarão sem emprego.
“O Reino Unido acaba de perder um de seus maiores ativos regionais. A Flybe foi uma peça chave essencial da indústria da aviação do país por quatro décadas, fazendo conexões nas comunidades regionais entre pessoas e empresas” destacou Anderson.
A Flybe foi responsável por cerca de 40% dos voos domésticos do Reino Unido, com um total de 56 destinos nos quais 26 na Irlanda e Grã Bretanha, e os outros 30 destinos espalhados pela Europa. Com seu HUB em Exeter, sul da Inglaterra, a companhia começou voando para 14 destinos e chegou a transportar cerca de 8 milhões de passageiros por ano.
A companhia informou aos funcionários e credores para procurarem a administração da empresa para poder avaliar individualmente cada caso. A easyJet ofereceu passagens com tarifas de resgate para passageiros e voos gratuitos para os funcionários da Flybee, como medida de facilitar o retorno para casa.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 06/03/2020, às 17h00 - Atualizado às 17h47
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