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Além dos mares

FAB comemorou dia da Aviação de Patrulha

Responsável por vigiar mais de 13,5 milhões de quilômetros quadrados, a Aviação de Patrulha é um dos principais meios da FAB


O veterano P-3AM é o maior avião de patrulha da FAB e deverá ser substituído até o final da década - FAB
O veterano P-3AM é o maior avião de patrulha da FAB e deverá ser substituído até o final da década - FAB

A Força Aérea Brasileira comemorou ontem (22) o Dia da Aviação de Patrulha, que celebra as atividades de patrulhamento da costa brasileira, com mais de 13,5 milhões de quilômetros quadrados.

Atualmente a força aérea conta com três esquadrões destinados as missões de patrulha, sendo o Esquadrão Orungan (1°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro; Phoenix (2°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul; e Netuno (3°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Belém, no Pará.

Há várias décadas o P-95 Bandeirulha é o principal avião destinado a missão. Derivado do Bandeirante, o P-95 é o menor avião do tipo em serviço no Brasil. Há alguns anos a FAB recebeu os veteranos P-3AM Orion, que se destacam pelo longo alcance e maior autonomia, assim como empregam modernos sensores de busca, reconhecimento, entre outros.

Os esquadrões de patrulha realizam de forma rotineira missões de acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro, fiscalização contra a pesca ilegal e contra a exploração da biodiversidade, além de coibir a poluição das águas jurisdicionais brasileiras e realizar a vigilância para inibir o contrabando e demais crimes transfronteiriços realizados no meio marítimo.

Além disso, eventualmente são acionados para realizar missões de Busca e Salvamento (SAR), Controle Aéreo Avançado (CAA), Posto de Comunicação Aeroespacial (P Com-Aepc) e Reconhecimento Aeroespacial (Rec Aepc). Todavia, apenas o Esquadrão Orugan tem recursos e meios para realizar a Ação de Antissubmarino (AS), a qual se destina a buscar, detectar, identificar, acompanhar e eventualmente neutralizar ou destruir submarinos inimigos.

Já o Esquadrão Phoenix, devido à sua localização estratégica no Sul do Brasil, especializou-se em realizar missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), não somente nas fronteiras marítimas, como também na parte terrestre, garantindo a proteção e a integridade territorial do país.

Por fim, o Esquadrão Netuno realiza o patrulhamento do litoral Norte do Brasil, sendo ainda responsável por liberar as áreas marítimas para eventual descida dos foguetes lançados pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) ou pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), alertando as embarcações próximas sobre o procedimento a ser realizado.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 23/05/2024, às 14h00


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