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Segurança em voo

EUA exigirá barreira secundária na cabine de comando

Camada extra de proteção no acesso da cabine entrará em vigor dentro de dois anos após publicação da nova regra


Empresas aéreas terão prazo de dois anos para instalar nova barreira - Divulgação
Empresas aéreas terão prazo de dois anos para instalar nova barreira - Divulgação

A Federal Aviation Administration (FAA), anunciou anteontem (14), que todas as novas aeronaves comerciais serão obrigadas a ter barreiras secundárias na cabine de comando. A medida visa garantir a segurança dos aviões, da tripulação e dos passageiros.

A nova exigência entrará em vigor em dois anos após a publicação da nova regra, o que está previsto para acontecer em 60 dias. As companhias aéreas norte-americanas terão até meados de 2025 para instalar as barreiras secundárias, enquanto os fabricantes são obrigados a produzir novas aeronaves comerciais já com o sistema secundário de proteção no cockpit.

"Todos os dias, pilotos e tripulações transportam milhões de americanos com segurança – e hoje estamos dando outro passo importante para garantir que eles tenham a proteção física que merecem", disse o secretário de Transporte dos Estados Unidos, Pete Buttigieg.

O aumento dos casos de passageiros indisciplinados contribuiu para acelerar a implementação do recurso, antes da nova medida, as companhias aéreas eram responsáveis por todos os procedimentos de proteção das cabines.

A FAA estima que os custos para instalar a camada de proteção extra na cabine de comando será de 35 mil doláres por aeronave.

"Nenhum piloto deveria ter que se preocupar com uma intrusão na cabine de comando", disse o administrador associado interiono da FAA para segurança, David Boulter.

O primeiro reforço no acesso das cabines de comando em aeronaves comerciais foi exigido após os atentados terroristas de 11 de setembro. 

Em 2021, o governo Biden priorizou a criação de uma nova regulamentação e, em 2022, a FAA coletou informações junto ao setor para elaborar o texto final que cria a barreira adicional. A regra atende os requisitos da lei de Reautorização da FAA, aprovada pelo Congresso norte-americano em 2018.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 16/06/2023, às 11h04


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