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Eslováquia considera doar antigos caças MiG-29 à Ucrânia

Envio de caças MiG-29 já foi discutido outras vezes e por outros países, mas não avançou


Pilotos ucranianos estão aptos apenas a pilotarem aviões de origem soviética como o MiG-29 Fulcrum - TASS / Sergei Bobylev
Pilotos ucranianos estão aptos apenas a pilotarem aviões de origem soviética como o MiG-29 Fulcrum - TASS / Sergei Bobylev

A Eslováquia está considerando doar seus caças MiG-29 Fulcrum para a Ucrânia que precisa reforçar sua força aérea que foi muito prejudicada nos primeiros dias de conflito com a Rússia.

Isso foi confirmado pelo primeiro-ministro, Eduard Heger, nessa segunda-feira (11). De acordo com a autoridade, o país poderia fornecer seus caças de origem soviética caso haja uma proteção alternativa do espaço aéreo da nação.

Não ficou muito claro o que Heger quis dizer, mas acredita-se que seja algo ligado a aquisição de novas aeronaves. Inclusive já está em andamento, pois a força aérea vai receber novos caças em 2024, trata-se de 70 unidades do F-16 Block 70/72, a versão mais atualizada da aeronave norte-americana.

Vale considerar que desde a semana passada alguns países estão enviados armas pesadas aos ucranianos. A própria Eslováquia enviou sistemas defesa aérea S-300 (de fabricação russa), já o Reino Unido está enviando 120 blindados e a Austrália, outros 20.

Tal ação acontece depois que Moscou decidiu tirar suas tropa de Kiev e de outras regiões ao norte do país e concentra-las na região oeste, especificamente, em Donbas, tendo em vista que é a localização dos separatistas pró-russos.

Com isso, a entrada de armamentos na Ucrânia fica mais fácil, tais armas adentram as fronteiras com a Polônia, a Eslováquia e a Romênia.

Saiba Mais...

Não é de hoje que se fala em enviar caças aos ucranianos, desde o começo do conflito a Ucrânia pede que sejam doados aviões de combate. Contudo, o envio de fato nunca aconteceu. O próprio governo eslovaco já havia dito que poderia fornecer seus antigos caças Fulcrum.

 A Polônia chegou a dizer que forneceria seus MiG-29 à Ucrânia, mas que deixaria isso a cargo dos Estados Unidos que, por sua vez, não concordaram com a proposta polonesa.

A aliança militar da Otan já informou que não irá entrar diretamente no conflito, pois isso significaria um confronto direto com a Rússia e iria escalar bastante a guerra, visto que de ambos os lados existem armas nucleares.

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Por André Magalhães
Publicado em 12/04/2022, às 10h35


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