Voos nacionais e internacionais

Demanda por voos cresce no Brasil em novembro

Procura por voos nacionais e internacionais registra alta

Número de passageiros transportados em voos domésticos cresceu 7,6% - Divulgação

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), divulgou na sexta-feira (6), os dados de oferta e demanda referentes ao último mês de novembro.

Durante o mês, os voos nacionais movimentaram 7,37 milhões de passageiros, um aumento de 7,6% em relação aos 6,85 milhões de passageiros movimentados um ano antes. A procura por voos domésticos do mês de novembro correspondeu a 91,2% do fluxo de passageiros registrados no mesmo período de 2019.

A demanda doméstica, medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (Revenue Passenger-Kilometers – RPK, na sigla em inglês), registrou alta de 3,9% frente um ano antes. Já a oferta medida em assentos-quilômetros oferecidos (Available Seat‐Kilometers - ASK, na sigla em inglês) teve um aumento de 5,5% relação ao mesmo período de 2021.

Os voos internacionais transportaram 1,48 milhões de passageiros, crescimento de 103,1% em relação aos 723,7 mil passageiros movimentados um ano antes. O fluxo de passageiros em voos para o exterior em novembro corresponde 82,4% do tráfego registrado no mesmo período em 2019.

No acumulado dos últimos doze meses, a demanda por voos nacionais registra alta de 39%, frente aumento de 34% na oferta, resultando em uma taxa de ocupação de 79,3%, alta de 3,7 pontos percentuais. Já o segmento internacional acumula alta de 90,4% na procura, enquanto a oferta registra alta de 79%. A taxa de ocupação nos voos para o exterior foi 82,4%, crescimento de 6,3 pontos percentuais.

Entre as principais companhias aéreas do país, a Latam liderou o mercado de aviação comercial do país em novembro com 38,5% de participação, seguida pela Gol, que possui 33,6%; e a Azul com 27,5% do mercado.

Cargas

A movimentação de cargas no mercado doméstico foi de 40,1 mil toneladas, alta de 2,9% em relação a novembro de 2021. Recuperando 95,9% do volume registrado em relação ao mesmo mês de 2019.

O setor de cargas internacionais movimentou 82,5 mil toneladas, uma queda de 4,7% na comparação um ano antes.