Governo da Colômbia diz que 'atividade irregular' motivou crise na distribuição de combustível de aviação
Companhias aéreas da Colômbia foram notificadas sobre a escassez de combustível de aviação Jet A1 em três aeroportos do país, depois de uma queda de energia na refinaria de Cartagena, responsável pelo fornecimento, no último dia 16 de agosto.
A Latam Airlines, uma das atingidas pela crise, ativou um plano de contingência que inclui o carregamento de combustível adicional em voos internacionais, ajustes nas operações e monitoramento rigoroso do consumo. Santiago Álvarez, CEO da filial colombiana da companhia aérea, disse que há necessidade de garantir um fornecimento estável para a continuidade das operações e propôs a análise de soluções de longo prazo para prevenir futuras crises.
A empresa estatal de petróleo da Colômbia importou 100.000 barris de Jet A1, que tem previsão de chegar até a próxima segunda-feira (2), mas o governo negou a escassez do combustível, mas sim "uma atividade irregular que está sob investigação".
No hay escasez de combustible para avión. Lo que existe es una actividad irregular que ya está bajo investigación. pic.twitter.com/3IW49AhQzQ
— Gustavo Petro (@petrogustavo) August 25, 2024
A Associação Latino-Americana e Caribenha de Transporte Aéreo (ALTA) cobrou uma intervenção governamental imediata para mitigar a crise, propondo o planejamento e a distribuição, além da regulamentação da importação de Jet A1 como duas abordagens principais para evitar o aprofundamento da crise.
A entidade também defendeu a distribuição equitativa de combustível entre as operadoras e a cooperação entre fornecedores para evitar futuros episódios semelhantes e sugeriu o diálogo com autoridades e outras partes interessadas para reduzir o impacto sobre os passageiros e o setor de aviação.
Um dos aeroportos atingidos pela crise é o de Letícia (LET), na fronteira com o estado brasileiro do Amazonas.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 26/08/2024, às 08h15
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