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Compartilhamento de aeronaves com divisão de despesas cresce no Brasil

Modelo oferece flexibilidade para executivos que necessitam se deslocar pelo país com agilidade e baixo custo


Texto atualizado em 27 de julho de 2020

Sistema de compartilhamento atende executivos que necessitam de deslocamento ágil

O contrato de compartilhamento de aeronave baseado na divisão de despesas e de tempo de uso começa a crescer no Brasil. Sistema baseado no uso compartilhado inova ao oferece cotas mais flexíveis ao operador e é uma realidade há mais de 20 anos nos Estados Unidos.

O modelo comum no exterior permite dividir a aeronave entre dois ou três sócios, compartilhando despesas e tempo de uso. O sistema ao invés de compartilhar as aeronaves através de uma cota com outras pessoas, a modalidade por despesa é na prática uma sociedade direta, através de um contrato e um modelo de sociedade específico.

Assim os custos fixos são divididos na razão da sociedade e cada um paga os seus custos operacionais variáveis, ou seja, pelos voos operados.

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Segundo analistas, o compartilhamento é atraente para quem necessita pontualmente da aeronave, mas não justifica possuir o controle completo do bem. Além disso, em tempos de pandemia, o compartilhamento se mostrou uma boa saída para reduzir os gastos fixos, manter o patrimônio, permitir o tempo de uso da aeronave adequado e ainda evitar os contratempos da aviação regular que enfrenta milhares de cancelamentos por falta de demanda para justificar a operação.

“A disponibilidade da aeronave pode chegar a até 80% e a operação da aeronave é gerida de forma profissional para garantia de segurança e qualidade”, explica André Bernstein, diretor da Solojet Aviação.

O acordo pode atender especialmente os donos de aeronaves que sofreram com os impactos da pandemia e pensavam em se desfazer da aeronave, porém ainda mantendo a necessidade de locomoção de forma ágil.

Para o indivíduo ou empresa que já possui uma aeronave, existe a possibilidade de capitalizar parte do valor da aeronave em dólares através da venda de uma fração do bem, enquanto para quem ainda possui um avião é uma oportunidade de adquirir com um investimento de 50% ou menos do valor total do bem.

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 09/07/2020, às 16h00 - Atualizado em 29/07/2020, às 16h48


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