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Após investigação interna

Combustível contaminado suspendeu voos com o Boeing 737 na África

Max Air suspendeu voos com o Boeing 737 após ter detectado suposta contaminação no combustível de fornecedor


A Max Air possui seis aeronaves de duas versões do Boeing 737 em sua frota - Autoridade de Aviação Civil da Nigéria/Divulgação
A Max Air possui seis aeronaves de duas versões do Boeing 737 em sua frota - Autoridade de Aviação Civil da Nigéria/Divulgação

Uma investigação interna feita por uma companhia aérea da Nigéria revelou que sua frota de Boeing 737 teria sido abastecida por querosene de aviação contaminado de um fornecedor, motivando a suspensão das operações comerciais com o modelo.

A decisão foi tomada antes que autoridades aeroportuárias do país africano tomassem providências sobre o caso, o que teria um impacto muito maior. "Nossa equipe diligente está trabalhando ininterruptamente para resolver rapidamente esses problemas, e prevemos uma resolução muito em breve", disse a Max Air, em nota.

O fornecedor refutou as acusações, dizendo que não há evidências que a contaminação tenha ligação com o combustível de responsabilidade da empresa, argumentando que lida com mais de 100 voos diários sem reclamações de seus clientes.

Nesta quinta-feira (20), uma reunião entre companhias aéreas nigerianas, fornecedores de combustível de aviação e reguladores de petróleo e da aviação civil deverá discutir sobre o caso. 

Por Marcel Cardoso
Publicado em 20/07/2023, às 06h58


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