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Comandante da FAB se reúne com CEO da Saab e falam sobre o Gripen

Segundo lote de 26 caças Gripen foi um dos temas abordados na reunião


Cooperação entre a Suécia e Brasil fortalece a compra de novos Gripen - FAB
Cooperação entre a Suécia e Brasil fortalece a compra de novos Gripen - FAB

O Comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, se reuniu com o CEO da Saab, icael Johansson, em Brasília. O encontro, que aconteceu na última terça-feira, teve como tema central os caças Gripen E/F.

O encontro também teve a presença do Diretor de Vendas Gripen, Mikael Franzén; e o Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, brigadeiro do ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.

Um dos pontos abordados na reunião foi planejado segundo lote de 26 caças que deverão ser adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) em um futuro próximo. O prórpio comandante da FAB já havia comentado sobre a intenção de ampliar o pedido, passando para um segundo lote de aviões.

"A presença do CEO da Saab representa a importância que a empresa dá para essa parceria estratégica de longo tempo. Que continuemos evoluindo e pensando em novos produtos em prol do Brasil”, relatou Baptista Junior.

Neste ano a FAB anunciou alguns avanços e novidades em relação ao caça. A mais signficativa delas foi a chegada dos dois primeiros F-39E (como são denominados os aviões na FAB) operacionais, ou seja, com capacidade inicial para atender aos requisitos mínimos da força aérea. As aeronaves estão passando por testes na unidade da Embraer e Saab, em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, para receber o Certificado de Tipo Militar.

Gripen E
Primeiro voo dos caças no Brasil foi comandado por pilotos de prova brasileiros - FAB

Após esse processo, feito por pilotos e engenheiros do Brasil e da Suécia, os caças irão para seu lar operacional, a base aérea de Anápolis, em Goiás.

Outra novidade relatada pelo comadante da FAB é a fabricação da versão monoposta (E) no Brasil. Inicialmente, apenas a versão biposta (F) seria produzida integralmente em território nacional. Também é importante ressaltar a mudança no contrato do lote inicial de 36 aviões, assinado em 2014, que agora passa para 40 unidades.

O comandante da Aeronáutica afirmou que o lote inicial era grande demais para apenas um esquadrão, mas pequeno para ser dividido em dois esquadrões. Com 40 aviões é possível formar dois esquadrões, com ao menos dez caças sempre operacionais, cada.

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Por André Magalhães
Publicado em 23/06/2022, às 14h55


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