Relatório da Boeing aponta ainda que a China vai precisar de 134 mil pilotos nos próximos 20 anos
A China precisará de 8.560 novos aviões comerciais até 2042, segundo o relatório Perspectivas do Mercado Comercial (CMO) da Boeing.
A estimativa é impulsionada pelo crescimento econômico bem acima da média global e pela crescente demanda por viagens aéreas domésticas. A frota no país mais do que dobrará para quase 9.600 jatos nos próximos 20 anos.
O fabricante também afirmou que a China será responsável por um quinto das entregas de aviões do mundo nas próximas duas décadas. O mercado doméstico de aviação também será o maior do mundo até o final do período de previsão, ajudando a demanda de energia para 6.470 unidades de corredor único.
O relatório também aponta que as companhias aéreas precisarão de pouco mais de 1.500 aeronaves de fuselagem larga (widebodies), para dar conta de uma rede de rotas internacionais em crescimento, e de 190 novos cargueiros, para responder ao crescimento contínuo do comércio eletrônico.
"O tráfego aéreo doméstico na China já ultrapassou os níveis pré-pandemia e o tráfego internacional está se recuperando de forma constante", disse Darren Hulst, vice-presidente de marketing comercial da Boeing.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 20/09/2023, às 06h28
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