País começa a adotar novas medidas para detectar e impedir incidentes na aviação comercial
A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) pediu um maior rigor nas avaliações de segurança da aviação após o ano de 2024 representar o ano mais fatal na aviação comercial desde 2018.
Dentre as medidas, a CAAC pede um reforço na prevenção de colisões com pássaros, inspeções de pistas, treinamentos de emergência e avaliações de risco mais aprofundadas. A decisão ocorre após dois acidentes fatais recentes, incluindo o da Jeju Air na Coreia do Sul e da Azerbaijan Airlines no Cazaquistão.
Além disso, a CAAC também intensificou o monitoramento do espaço aéreo onde atuam as companhias aéreas chinesas, principalmente em áreas de conflitos, visando fortalecer com compromisso securitário da China na aviação, prevenindo futuros incidentes.
Todas as medidas da CAAC pretendem descobrir potenciais perigos operacionais, com boletins de alerta para as companhias chinesas desde o final de dezembro.
Somente em 2024, dados Aviation Safety Network registraram um total de 1.555 óbitos, incluindo os casos envolvendo a aviação geral/executiva. "Este ano foi o mais mortal para acidentes de aviação desde 2018, com vários acidentes ocorrendo em dezembro. Devido a uma série de quedas fatais, este é o primeiro ano desde 2018 em que as fatalidades em voos ultrapassaram 300 pessoas".
O Brasil registrou um acidente aéreo fatal em voos comerciais depois de dezessete anos, com a queda de um ATR 72 da Voepass Linhas Aéreas, em agosto, endossando estes números.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 03/01/2025, às 20h17
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