Ações do Cenipa ocorrem em paralelo a Operação Escudo Yanomami e pretende reduzir os acidentes aéreos na região Norte do Brasil
O Comando da Aeronáutica atua para promover uma maior segurança operacional nas operações civis na região Norte do Brasil, em especial na Amazônia, em especial durante a operação Operação Escudo Yanomami.
Oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão atuando para prover a segurança das aeronaves que estão sob o Comando Operacional Conjunto Amazônia, mantendo uma base de operações no aeroporto internacional de Boa Vista e no aeródromo de Surucucu.
"O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas estimular o seu desenvolvimento com segurança. Sendo assim, operar os meios aéreos sem perder de vista os valiosos conceitos da segurança de voo é fundamental para o alcance dos objetivos propostos", disse Nogueira Lopes Neto, major-brigadeiro da FAB.
Desde que foi deflagrada a operação diversas aeronaves militares, incluindo aviões de reconhecimento, transporte e caças, assim como helicópteros realizam diversos voos diários no no estado de Roraima. Desde o início das atividades foram contabilizadas mais de 1.285 horas de voo apenas no transporte aéreo logístico em apoio às comunidades Yanomami.
No dia 1 de março completou um mês que a FAB ativou a Zona de Identificação de Defesa Aérea na área que compreende a terra indígena Yanomami e adjacências em Roraima.
A FAB definiou áreas restritas para voos de aeronaves não militares. Em fevereiro, foram tomandas ações para a retirada por via área de pessoas que estão nas áreas de garimpo, mas seguindo regras do ar estabelecidas.
A decisão, que foi tomado em nível presidencial, estabelece ações mais rígidas no combate ao garimpo ilegal em território Yanomami.
Na frente de combate está o caça leve A-29 Super Tucano e os aviões de alerta aéreo aproximado R-99 e E-99, instalados na base aérea de Boa Vista.
Por André Magalhães
Publicado em 02/03/2023, às 09h00
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