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Cautela e averiguação

Caças são impedidos de voar por falhas no assento ejetável

Operações de parte dos caças F-35 e F-18 dos EUA foram suspensas por conta das falhas


Caças F-35 tem um histórico de problemas de fábrica - USAF
Caças F-35 tem um histórico de problemas de fábrica - USAF

A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) decidiu manter em solo, nesta sexta-feira (29), parte de sua frota de caças de quinta geração F-35A Lightning II, devido a um defeito encontrado dentro do assento ejetável.

Como medida de precaução e visando a vida dos pilotos, o Comando de Combate Aéreo (ACC, na sigla em inglês) decidiu aterrar temporariamente os modernos caças.

“Com muita cautela, as unidades do ACC executarão uma suspensão em 29 de julho para agilizar o processo de inspeção. Com base nos dados coletados nessas inspeções, o ACC decidirá retomar as operações", afirmou o Alexi Worley, porta-voz do ACC, ao site Breaking Defense.

A publicação informou que o problema está em alguns cartuchos explosivos de lotes de assentos ejetáveis da Martin-Baker, que precisam de substituição. Um sistema de ejeção é basicamente uma cadeira com explosivos que, quando acionados, tiram bruscamente o aviador do cockpit.

A pausa acontece apenas nas frotas dentro dos Estados Unidos. Existem caças F-35 norte-americanos espalhados pelo mundo, mas não há informação oficial sobre o aterramento de alguma unidade no estrangeiro.

Também na aviação naval:

O problema com assentos ejetáveis não acontece só na Usaf. O Comando de Aviação Naval dos EUA também decidiu está semana aterrar as frotas de caças F/A-18B/C/D Hornet; F/A-18E/F Super Hornet; Growler E/A-18G; e as aeronaves de treinamento T-45 Goshawk e F-5 Tiger II.

Tanto o Corpo de Fuzileiros Navais, quanto a Marinha, estão tentando resolver esta situação. Vale considerar que existem aeronaves a bordo de porta-aviões navegando em vários mares.

"Somente aeronaves equipadas com CADs (cartulho) dentro de uma faixa limitada de números de lote são afetadas. O CAD será substituído no esquadrão designado da aeronave e a aeronave será inspecionada antes do próximo voo", informou o comando aéreo naval.

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Por André Magalhães
Publicado em 29/07/2022, às 17h30


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