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Voo autônomo para o Hercules

C-130J Hercules poderá se tornar autônomo

Aviões de transporte C-130J Super Hercules poderão ser tornar autônomos e sem intervenção humana em qualquer fase do voo


Nova versão do C130J Hercules voará sem intervenção humana - Divulgação
Nova versão do C130J Hercules voará sem intervenção humana - Divulgação

O Comando de Operações Especiais dos EUA (Ussocom, na sigla em inglês) planeja uma versão completamente autônoma do C-130J Hercules. Um contrato de US$ 105 milhões (R$ 575 milhões) foi formalizado com a desenvolvedora de tecnologia Merlin para pesquisa e desenvolvimento de recursos de voo autônomos.

Embora o contrato informe "capacidade de voo reduzida de tripulação", um dos requisitos é que essas aeronaves possam voar do início ao fim sem intervenção humana.

O contrato foi estabelecido no formato "Indefinite Delivery Indefinite Quantity" (ID/IQ), permitindo à Merlin desenvolver o produto final sem a extensa supervisão governamental. A Merlin destacou que a magnitude do contrato demonstra que o Ussocom continua a trazer capacidades inovadoras dos testes para programas de produção.

“A concessão do contrato marca uma nova fase na colaboração entre o Ussocom e a Merlin, acelerando nossa capacidade de trazer elevados níveis de autonomia a uma variedade de plataformas de asa fixa”, disse Matt George, CEO da Merlin.

Além deste acordo, a Merlin possui um contrato similar com a Força Aérea dos EUA (USAF) para automatizar aviões-tanque KC-135. Embora os aviões estejam em fase final de operação, devendo todos serem retirados de serviço até o final da década, o acordo parte de uma colaboração com o Comando de Mobilidade Aérea (AMC) e o Comando de Material da Força Aérea (AFMC) para integrar o sistema piloto autônomo da Merlin e verificar sua viabilidade operacional.

Por Micael Rocha
Publicado em 19/06/2024, às 13h00


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