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Foco em jatos negócios

Bombardier concluí venda do programa CRJ para a Mitsubishi

Fabricante canadense foca seus negócios na aviação executiva


Conglomerado japonês assume o programa CRJ de jatos regionais leves

A Bombardier confirmou a conclusão da venda do programa CRJ, de jatos regionais, para a japonesa Mitsubishi Heavy Industries, em um negócio avaliado em US$ 500 milhões, sujeito à ajustes de fechamento.

Com o negócio a Mitsubishi adquire as atividades de manutenção, suporte, reforma, marketing e vendas para as aeronaves da série CRJ, incluindo os serviços relacionados e a rede de suporte localizada em Montreal, Quebec e Toronto e demais centros de serviços localizados nos Estados Unidos.

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“Há uma energia nova a bordo e nossa equipe está comprometida em atender o mercado de aviação regional e se tornar uma excelente plataforma para o crescimento da indústria”, disse Hiroaki Yamamoto, executivo chefe da MHI RJ.

Com esta venda, a Bombardier se despede da aviação comercial após passar por um turbulento 2019, onde foi forçada a conter gastos e vender inclusive a divisão de trens. No ano passado, a fabricante abriu mão dos direitos de fabricação dos turboélices QSeries para a Longview Aircraft Capital, que retomou o nome Dash 8 (nome original da série).

A canadense também se desfez da sua participação no programa A220, que foi comprada pela Airbus por US$ 591 milhões, que conta com a participação de 25% da província do Quebec.

A Bombardier continuará fornecendo componentes e peças de reposição a família CRJ, além de concluir a produção dos últimos quinze CRJ restantes na carteira de pedidos vigente desde 31 de março de 2020, prevista para ser concluída no segundo semestre do ano.

Resta agora para a Bombardier, a sua atuação no mercado de aviação de negócios, onde possui uma consolidada gama de produtos, em especial a família Challenger e a série Global, considerados referência no segmento. Além disso, os modelos Challenger figuram entre os mais entregues do segmento executivo, mantendo ampla liderança no mercado.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 01/06/2020, às 18h00 - Atualizado às 18h55


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