Conheça o processo de produção de um dos principais aviões comerciais do mundo
Qualquer passageiro que viaje frequentemente de avião sabe que o Boeing 737 é uma das aeronaves comerciais mais populares da indústria aeronáutica. O que provavelmente poucos sabem é que o fabricante norte-americano leva apenas nove dias para produzi-lo.
A montagem final ocorre no subúrbio de Seattle, em Washington, onde centenas de partes oriundas de diversos pontos dos Estados Unidos e do mundo, se unem para formar o avião. A instalação local é a mais produtiva do mundo, montando 42 unidades do modelo por mês.
Cada uma delas chega à linha de produção com a fuselagem e demais partes estruturais sendo transportada de trem à fábrica diretamente da unidade de Wichita, no estado do Kansas. Uma vez em Renton, os três primeiros dias são dedicados exclusivamente ao interior da aeronave, com instalação de tubulações, cabos e isolamentos.
Em seguida, a estrutura começa a parecer um avião, com as asas e a empenagem sendo fixadas à fuselagem, ao mesmo tempo que a parte elétrica e eletronica é finalizada. A energia elétrica, então, é ligada e dá vida ao conjunto, permitindo os testes iniciais. Já no oitavo dia, os motores são montados sob as asas e os controles de voo passam por uma série de provas.
No nono e último dia, é chegada a hora da verdade: o recém-nascido 737 conhece o cliente e realiza, enfim, seu primeiro voo. Desde o lançamento do modelo na década de 1960, a Boeing já fabricou mais de nove mil destes jatos de corredor único (narrowbody) que sobrevoa todo o mundo.
Ilustração mostra esquema de montagem final da família 737.
Jato comercial 737 em voo
Ernesto Klotzel
Publicado em 04/10/2016, às 15h35
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