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Efeito dominó

Avianca fecha 2020 com prejuízo de quase US$ 2 bilhões

Empresa colombiana espera reverter resultados negativos e sair do Capítulo 11 nos Estados Unidos


Airbus A320neo da Avianca

Avianca completou 101 anos efrentando uma de suas mais graves crises

A Avianca teve prejuízo líquido de US$ 1,9 bilhão (R$ 10,6 bilhões) em 2020, como resultado da queda do tráfego de passageiros pela pandemia de covid-19.

Embora todo o setor aéreo no mundo tenha enfrentado grandes desafios com a crise de saúde, a maior parte das empresas reverteram seus lucros no ano passado, mas a Avianca registrou o segundo ano de prejuízo.

A empresa colombiana que passa por um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, o conhecido Capítulo 11, espera encerrá-lo no segundo semestre deste ano. Em 2019, as perdas somaram US$ 894 milhões (R$ 5,02 bilhões).

Ao longo do ano passado transportados 7,9 milhões de passageiros, uma queda de 74% em relação a 2019. O pior momento foi entre os meses de abril e agosto, com a forte redução da demanda.

Embora o ano tenha começado com sinais de retomada, com o transporte de 797 mil passageiros em janeiro – o resultado mais positivo desde o início da pandemia – o agravamento do número de casos obrigou o cancelamento de 25 rotas internacionais em março.

Assim como fizeram outras empresas do setor aéreo que tiveram resultados negativos, não haverá distribuição de dividendos para os acionistas este ano.

A Avianca é a mais antiga empresa aérea das Américas, com 101 anos, mas que há vários enfrenta uma crise administrativa e de caixa. Atualmente a companhia espera resolver as questões de reestruturação, visando manter o equilíbrio das contas no curto e médio prazo.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 25/03/2021, às 15h00 - Atualizado às 15h33


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