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Os desafios da Airbus

Fabricante europeu precisam resolver questões associados a três programas


Após avaliar os resultados do primeiro trimestre, Airbus julga que terá três programas desafiadores até o final do ano. A companhia aguarda uma solução para as anomalias nos motores de seus novos A320neo, enquanto atrasos de produção persistem no A350. Finalmente, os problemas recorrentes com o avião de transporte militar A400M cujas difíceis discussões com governos europeus sobre ‘estouros’ no orçamento podem se estender até 2018. 

A receita da Airbus caiu mais de 50% em três meses com o atraso na entrega dos jatos comerciais e suas ações tiveram uma queda de 2%. As entregas do A320neo desaceleraram devido ao superaquecimento dos novos motores Pratt & Whitney, fazendo com que a Airbus desse preferência à produção da variante mais antiga, A320ceo.

Apenas 13 A350 foram entregues no primeiro trimestre, com cerca de 40 aeronaves incompletas nos pátios de Toulouse. O programa deve atingir sua meta de 10 entregas por mês, em 2018. O A330, wide-body que mais vende está enfrentando pressões enquanto clientes adiam suas decisões, à espera de uma versão com novos motores que será lançada este ano. 

O avião militar de transporte A400M ainda encontra desafios para satisfazer as especificações contratuais , corte de custos e conquista de encomendas de exportação em tempo hábil. As negociações sobre custos com clientes de governos devem se estender, no mínimo, até o final de 2017, especialmente em decorrência das eleições na Alemanha, França e Reino Unido.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 28/04/2017, às 10h56 - Atualizado em 02/05/2017, às 08h27


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