Aeroporto central do Rio de Janeiro é o principal terminal da rede Infraero, após concessão de Congonhas, em São Paulo
O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, tornou-se a 'joia da cora' da Infraero, após a empresa espanhola Aena assumir o equipamento de Congonhas, em São Paulo, então prinicipal terminal administrado pela empresa estatal.
Primeiro terminal do país a ultrapassar os níveis de 2019, ano pré-crise sanitária, o aeroporto localizado na região central da capital fluminense será responsável apenas pelos voos da ponte aérea Rio-São Paulo, depois de restrições impostas por uma portaria do governo federal.
A medida assinada em agosto passado restringe as rotas do Santos Dumont para aeroportos não internacionais localizados em um raio de 400 quilômetros. A decisão entrará em vigor em janeiro do ano que vem e visa fortalece as operações do Galeão, embora ainda exista tratativas para a manutenção dos serviços com destino a Brasília.
Alguns voos da Azul, Latam e Gol, já foram transferidos para o equipamento administrado pela RIOgaleão.
No início de outubro, o governo federal lançou edital para obras de melhorias que prevê investimento de R$ 300 milhões nas pistas de taxiamento, pátio de aeronaves e terminal de passageiros, além da instalação de um novo recurso de segurança que impede que aviões saiam da pista, conhecido pela sigla em inglês EMAS.
O EMAS (Engineered Material Arresting System) consiste em uma área de escape instalada no final da pista e é composta por material poroso que cede com o peso da aeronave, reduzindo rapidamente o seu deslcoamento.
O sistema garantirá mais segurança nas operações do Santos Dumont que está limitado tanto fisicamente como geograficamente.
De acordo com dados da Infraero, o terminal tem capacidade para 15,3 milhões de passageiros por ano e pode processar por hora 1.880 embarques e 1.766 desembarques, totalizando até 3.646 passageiros durante horários pico.
No acumulado entre janeiro a setembro, o Santos Dumont foi responsável pelo transporte de 9.230.721 pessoas, alta de 27,1% frente um ano antes. As operações de aeronaves no período totalizaram 97.343 aeronaves, ou 357 voos diários, crescimento de 24% na comparação anual.
Wesley Lichmann
Publicado em 17/10/2023, às 17h25
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