Avanço tecnológico

A310 MRTT assume controle de drone em pleno voo

Teste realizado na Espanha envolveu o reabastecimento aéreo do drone que teve o controle repassado em pleno voo entre o centro de terra e o A310 MRTT

Testes entre o A310 e o drone DT-25 ocorreram sobre a Espanha - Airbus Defense

Um A310 MRTT assumiu em voo o controle de um drone durante um teste realizado pela Airbus Defence and Space e a Airbus UpNext. O ensaio, bem-sucedido, ocorreu no dia 21 de março, na Espanha.

A operação envolveu o uso do drone DT-25 que obteve orientação e controle autônomos, validando os parâmetros de voo e navegação. Além disso, foi realizado o reabastecimento aéreo, ampliando a capacidade de integração entre aviões tripulados e não tripulados.

#Airbus & #AirbusUpNext successfully completed 1️⃣st flight test campaign with Auto'Mate demonstrator & testbed #MRTT. ✈️ Another major step towards future Autonomous Assets Air-to-Air Refuelling (#A4R) operations! ⛽ To the press release 📰: https://t.co/b45owkftrp pic.twitter.com/d0MW7NIuvG
— Airbus Defence (@AirbusDefence) March 28, 2023

“O sucesso desta primeira campanha de teste de voo abre caminho para o desenvolvimento de tecnologias de reabastecimento ar-ar autônomas e não tripuladas”, disse Jean Brice Dumont, chefe de sistemas aéreos militares da Airbus Defence and Space.

O veículo aéreo não tripulado foi lançado e pilotado por um centro de controle em terra. Quando estavam na região determinada, sobre as águas do Golfo de Cádiz, o A310 MRTT assumiu os controle do drone. Foi a primeira vez que o teste foi realizando com a troca de controle de um drone em pleno ar, entre um centro em terra e uma aeronave tripulada.

A tecnologia Auto Mate Demonstrator se concentra em três pilares:

Navegação Relativa Precisa, para determinar com precisão a posição relativa, velocidade e atitudes entre o avião tanque e o drone;
Comunicação entre voo, permitir a troca de informações entre os diferentes ativos, aumentando a autonomia dos sistemas em operação.
Algoritmos de controle cooperativo, para fornecer funcionalidades de orientação, coordenação, consenso e prevenção de colisões entre o avião tanque e a aeronave receptora.

Um segundo teste está planejado para o final deste ano, onde será explorado o uso de sensores de navegação baseados em inteligência artificial e algoritmos aprimorados para voo autônomo em formação.