Orçamento fiscal para 2023 cobre diversas áreas de interesse dentro da Usaf
Por André Magalhães Publicado em 28/04/2022, às 09h30
A Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf, na sigla em inglês) divulgou recentemente seu orçamento fiscal para o ano de 2023. O plano chega à casa dos bilhões e de acordo com o site da gestão financeira da força aérea o valor referente para todo o pacote orçamentário é de US$ 194 bilhões.
O que chama a atenção, são os investimentos para as áreas de pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação. Alguns destes envolvem a compra e desenvolvimento de aeronaves como: F-35A, F-15EX, KC-46A, além de armamentos.
Uma aeronave que já se destaca nos planos da Usaf é o novo bombardeiro B-21 Rider, do fabricante Northrop Grumman. A aeronave tem previsão de fazer o voo inaugural ainda neste ano.
Para se ter uma ideia de quanto os Estados Unidos investem no meio bélico, de acordo com o site Air Force Magazine, a Usaf deverá gastar US$ 20 bilhões no projeto do bombardeiro até o ano de 2027.
The Department of the Air Force released its FY23 Budget Request for $194 Billion!
— U.S. Air Force (@usairforce) March 29, 2022
The request includes a 4.6% pay raise, $1.3 Billion for the nuclear enterprise, funding for 38 military construction & family housing projects, & more.
See more info: https://t.co/0OXrwnnIdx pic.twitter.com/p6DSxOprme
O Rider será o futuro bombardeiro da força aérea norte-americana, a aeronave com capacidades furtivas irá substituir o B-2A Spirt (do mesmo fabricante). O atual bombardeiro stealth está em serviço desde 1997. Além da secreta tecnologia embarcada, o avião ficou conhecido por ser o mais caro da história: cada unidade custou cerca de 2,1 bilhões de dólares.
Entretanto, não e só de gastos que a maior força aérea do mundo vive. Também foram anunciadas algumas reduções de aeronaves na frota da força. Aqui destacamos a baixa de 33 unidades do caça de quinta geração F-22 Raptor – a aeronave foi desenvolvida nos anos 1990 e foi introduzida à Usaf em 2005.
Todavia, a desativação será feita nas aeronave mais antigas que não estão mais na linha de frente de combate. Além disso, uma grande modernização será feita nos Raptors restantes até o ano de 2030.