Exercício aéreo envolverá 24 nações e 220 aeronaves no que deverá ser a maior manobra militar em toda a história da OTAN
Por André Magalhães Publicado em 28/04/2023, às 13h30
A OTAN se prepara para o exercício Air Defender 2023 (AD23) que reunirá 24 nações, 220 aeronaves e 10.000 pessoas, sendo considerada a maior manobra militar desde a fundação da aliança em 1949.
A Alemanha é o país líder da operação, agendada para ocorrer entre os dias 12 a 24 de junho. Entres os caças que estão confirmados para o execício militar estão os norte-americanos F-16 e F-35, o francês Rafale, o sueco JAS-39 e o europeu Typhoon. Entre os modelos cargueiros os Airbus A400M e A330 MRTT serão os destaques.
.@Team_Luftwaffe 🇩🇪prepare for #AirDefender23 the largest air force deployment exercise in over 40 years taking place 12-23 Jun 23
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) April 13, 2023
10,000 personnel, 220 aircraft & 22 #NATO members will take part training complex air ops under the command of German Air Force🇩🇪#StrongerTogether pic.twitter.com/ZebZ76v1by
"A colaboração de 24 nações aprimora nossa interoperabilidade e permite uma dissuasão confiável contra um potencial agressor", disse Ingo Gerhartz, chefe da Força Aérea Alemã.
Entre os países participantes estão a Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Estônia, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Croácia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Romênia, Eslovênia, Espanha, República Tcheca, Turquia, Hungria, Reino Unido, Finlândia e Suécia.
Destaca-se a participação da Finlândia, que há pouco tempo ingressou na OTAN, bem como a Suécia, no processo de adesão.
"Queremos demonstrar a agilidade e rapidez das Forças Aéreas como socorristas e mostrar o Poder Aéreo da OTAN", ressalta Ingo Gerhartz.
A manobra da OTAN ocorre em meios as tensões e incertezas das estratégias russas na Ucrânia, além do aprofundamento da crise diplomática entre o Ocidente e Moscou. Há várias semanas a comunidade europeia tem elevado o tom e as críticas às políticas russas e o andamento da guerra.