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Atrasos na certificação

Southwest Airlines remove Boeing 737 MAX 7 do plano de frota de 2024

Southwest Airlines planeja de frota sem o Boeing 737 MAX 7, companhia reportou prejuízo no quarto trimestre de 2023


Entrega do primeiro 737-7 estava prevista para o primeiro trimestre de 2024 - Boeing
Entrega do primeiro 737-7 estava prevista para o primeiro trimestre de 2024 - Boeing

A Southwest Airlines diminuiu hoje (25), a projeção de recebimento de novos aviões, com a retirada do Boeing 737 MAX 7 do plano de frota do ano de 2024, em meio aos conseutivos atrasos de certificação do modelo.

Uma das quatro maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, a Southwest Airlines espera receber o 79 novos aviões este ano em comparação aos 85 previstos anteriormente, citando desafios regulatórios e problemas de produção da Boeing.

O fabricante acreditava que a menor versão seria certificada no final do ano passado pela agência de aviação civil norte-americana (FAA, na sigla em inglês), com as primeiras entregas sendo efetivadas no primeiro trimestre de 2024.

"O cronograma de entrega do 737-7 depende da emissão das certificações e aprovações necessárias pela Federal Aviation Administration (FAA) para Boeing. A FAA determinará, em última análise, o momento da certificação -7 e entrada em serviço, e a Boeing poderá continuar a enfrentar desafios na cadeia de fornecimento, portanto a empresa não oferece garantias de que as estimativas e prazos atuais serão cumpridos", disse a Southwest Airlines. 

Cliente de lançamento (launch customer) do 737-7 possui pedidos firmes para 307 exemplares da variante, e encerrou o ano passado com uma frota composta por 817 aviões do popular bimotor de fuselagem estreita, incuindo as versões -700, -800 e MAX 8.

A Southwest Airlines reportou prejuízo de US$ 219 milhões no quarto trimestre de 2023, 0,5% menor em relação as perdas registradas no mesmo período do ano passado. Entre outubro a dezembro, as receitas aumentaram 10,5% frente um ano antes, para US$ 6,8 bilhões.

No ano inteiro, o lucro líquido foi de US$ 498 milhões, queda de 7,6% em relação a 2022. Nos doze meses de 2023 as receitas atingiram o recorde de US$ 26,1 bilhões, alta de 9,6%, na comparação anual.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 25/01/2024, às 08h20


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