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Drones Suicidas

Rússia pode estar usando drones kamikazes em guerra na Ucrânia

Militares russos já utilizaram os "drones suicidas" em ações contra grupos rebeldes na Síria


Drones são fáceis de serem operados e preservam a vida de militares que ficam fora da zona de conflito - Zala Aero
Drones são fáceis de serem operados e preservam a vida de militares que ficam fora da zona de conflito - Zala Aero

A Rússia poderia estar usando drones kamikazes contra os ucranianos. Tal informação aconteceu depois que um destes drones fora destruído por forças antiaéreas da Ucrânia.

Conhecidos como ZALA KYB, as pequenas aeronaves são de fabricação da empresa russa Zala Aero. Os veículos aéreo não tripulados são difíceis de serem identificados e abatidos. 

Os drones suicidas levem uma pequena carga explosiva contendo bolas de metal e têm como alvo específicos pontos dos inimigos.

Caso se confirme a utilização destes “kamikazes da era moderna” isso mostraria nova uma tática por parte dos russos no conflito.

Algo que reforça o uso dos drones suicidas na Ucrânia foi o emprego das aeronaves em missões na Síria que visava ataques contra grupos rebeldes do país.

A utilização de drones por ambos os lados vem ganhado força no conflito, do lado ucraniano a aeronave não tripulada turca (Bayraktar TB2) está obtendo sucessos em ataques contra comboio russos.

Contudo, os ucranianos também estão sofrendo com ações de drones do lado de Moscou. Em um vídeo compartilhado pelo Ministério da Defesa da Rússia é possível ver que um UAV russo Inokhodets que fez um ataque bem sucedido a uma estrutura militar ucraniana.

Saiba Mais...

O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia está entrando em sua terceira semana e a investida russa sobre pontos estratégicos dos ucranianos continuam, ao mesmo tempo que autoridades russas e ucranianas se sentam à mesa para mais uma tentativa de acordo.

Algumas regiões já estão sob controle da Rússia, por exemplo, a usina nuclear de Chernobyl e a cidade de Kherson e Mariupol está cercada. Contudo, a capital Kiev e a grande cidade de Kharkiv ainda não foram ocupadas.

Entretanto, as forças da Ucrânia estão resistindo mas do que esperando e dificultando alguns avanços russos, principalmente na região norte.

Por causa da escalada do conflito a Otan decidiu pela primeira vez ativar sua força de defesa, isso significa que militares da aliança vão ficar em alerta máximo e a presença das forças em países próximos à Ucrânia será ampliado.

Vale ressaltar que as forças da aliança não vão entrar no país, pois Kiev não faz parte da organização militar.

Nesse domingo (13/3) uma base militar ucraniana situada na cidade de Yavoriv a cerca de 25kmda Polônia foi atacada por oito mísseis russos. No ataque 35 pessoas morreram e outras 135 ficaram feridas. Esse foi o primeiro ataque de maior proporção para regiões perto de países da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Porém, caso a Rússia avance contra uma nação membra, o artigo 5ª será colocado em prática. Tal diretriz diz que “Qualquer ataque a um membro da Otan é um ataque a todos”. Isso iria escalar a guerra ainda mais e iria envolver diretamente as forças da organização (com os EUA liderando) e a Rússia, sendo que de ambos os lados existem armas nucleares.

Outra iniciativa é o fornecimento de armas ao governo ucraniano. A União Europeia e vários países do leste europeu já anunciaram o envio de armamentos para a Ucrânia.

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Por André Magalhães
Publicado em 14/03/2022, às 09h45


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