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Impacto até na economia dos EUA

Produção do 737 MAX foi oficialmente suspensa pela Boeing

Paralisação havia sido anunciada em dezembro e não tem data limite para ser retomada


Boeing oficialmente suspende produção do 737 MAX

Oficialmente a linha de montagem do 737 MAX, em Renton, nos arredores de Seattle, nos Estados Unidos, interrompeu temporariamente a produção. A Boeing havia anunciado em dezembro que suspenderia, por um período indeterminado, a fabricação do modelo, o que ocorreu formalmente no último dia 20 de janeiro.

A Boeing anunciou que não vai demitir os trabalhadores por conta da pausa na produção e que deverá transferir parte dos funcionários para outras funções durante o período. A opção por não desligar seus colaboradores ocorre por questões internas, visto que a empresa espera retomar a produção num curto período, aliado a pressões para não criar uma crise de desemprego na região metropolitana de Seattle. Atualmente a área possui um indicador de 2,9% de desemprego, menor que a taxa nacional em 50 anos. Uma demissão em massa pode afetar não apenas a saúde da fabricante, mas de toda a cidade e seu entorno.

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A paralisação da produção, entretanto, deverá impactar a economia dos Estados Unidos em aproximadamente meio ponto percentual. Considerando o tamanho da economia norte-americana, com PIB superior aos US$ 20 trilhões, econômicas preveem que as perdas serão consideráveis ao longo de 2020.

Em comunicado interno o novo CEO da Boeing, Dave Calhoun, afirmou que "continuaria tomando medidas para manter nossa cadeia de suprimentos e experiência em força de trabalho, para que estejamos prontos para reiniciar a produção". Porém, fornecedores como a Spirit AeroSystems (SPR), e pelo menos outras sete empresas deverão demitir um percentual de funcionários por conta da paralisação do MAX.

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Por Gabriel Benevides
Publicado em 27/01/2020, às 14h30 - Atualizado em 28/01/2020, às 05h23


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