Porta-aviões chinês realiza grande missão aérea perto do Japão e de Taiwan

O porta-aviões chinês Liaoning realizou uma série de operações de treinamento em regiões próximas ao Japão e a Taiwan o que preocupadou as autoridades de ambos os países.

China PLA Navy aircraft carrier Liaoning continues to conduct flight operations with J-15, Z-9, and Z-18 in the southern waters of Ishigaki Island, Okinawa Prefecture, Japan, May 11.https://t.co/fwWei9Cjf7pic.twitter.com/r4XjK5iFYh

— Ryan Chan 陳家翹 (@ryankakiuchan) May 13, 2022

O ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, disse que a marinha chinesa fez cerca de 100 missões com voos de caças J-15 e de helicópteros empregados em ações  antissubmarina, durante os seis dias de operação (3 a 9 de maio).

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“As atividades dos militares chineses desta vez podem ter como objetivo melhorar a capacidade operacional do porta-aviões e aumentar sua capacidade de realizar operações em faixas litorâneas e aéreas mais distantes”, disse Kishi em nota publicada pelo site Janes.

A movimentação da frota chinesa – o porta-aviões e sua esquadra de defesa – fez os militares japoneses acionarem meios aéreos e navais para observação, entre eles o porta-helicóptero JS Izumo e as aeronaves de patrulha marítima Kawasaki P-1 e P-3C.

Ao todo, oito embarcações compõe a frota liderada pelo Liaoning incluindo contratorpedeiros, fragatas e destroiers.

Além do Japão, o exercício liderado por Pequim preocupou Taiwan, o governo chinês  costuma realizar constantes voos militares em várias áreas do pacífico, principalmente perto da ilha. Neste no ano, por exemplo, aeronaves militares chinesas já fizeram diversos voos.

O governo chinês considera Taiwan um território rebelde, já que não reconhece a independência da pequena ilha, e uma invasão por parte de Pequim é vista como questão de tempo.

Devido a tal ameaça as forças taiwanesas estão se modernizando. É o caso da força aérea que está comprando unidades do caça F-16V Block 70/72 – a versão de maior tecnologia do avião norte-americano.

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