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Passagens aéreas subiram 21% entre janeiro e março

Aumento das passagens tive influência da alta no preço do combustível de aviação


A menor média de preços foi apurada no aeroporto de Brasília, segundo a Anac - Divulgação
A menor média de preços foi apurada no aeroporto de Brasília, segundo a Anac - Divulgação

As passagens aéreas subiram 21% entre janeiro e março, como reflexo direto da alta no preço do combustível de aviação, que acumula alta de quase 50% no mesmo período.

O preço médio da tarifa aérea doméstica, comercializada no primeiro trimestre deste ano, foi de R$ 548,16. Os dados fazem parte dos indicadores de tarifas aéreas domésticas, divulgados na última sexta-feira (3), pela Anac.

O valor médio foi 21% superior em relação ao acumulado nos três primeiros meses de 2019, período pré-pandemia, quando o bilhete tinha preço médio de R$ 453,51.

O Distrito Federal teve a menor média de preço apurada entre janeiro e março, com valor de R$ 460,04, seguido por Amapá com R$ 496,85 e Espírito Santo na média de R$ 497,39. Por outro lado, as maiores tarifas foram praticadas nos estados de Roraima com valor médio de R$ 976,24, seguido do Acre com R$ 833,39 e Rondônia com R$ 769,47.

Os indicadores também mostraram aumento de médio de 82,7% no preço do petróleo, que saiu de US$ 58,99 para US$ 107,53 entre janeiro de 2019 e abril de 2022. A taxa de câmbio do Real frente ao Dólar teve alta de 38,7% no mesmo período de comparação. Ambos indicadores tiveram forte influência nos custos de combustível, que representam cerca de metade das despesas diretas dos serviços aéreos, além do dólar ainda imapctar nos contratos de arrendamento e manutenção dos aviões.

A Anac disponibilizou o relatório completo com os indicadores no link

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Marcel Cardoso
Publicado em 07/06/2022, às 08h05


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