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Novos sensores infravermelhos

Nova atualização do F-22 tornará o caça mais letal

Pacote de atualização tornará o caça mais efetivo na detecção de ameaças, aprimorando a capacidade de sobrevivência das aeronaves


O F-22 pode ser empregado em missões de superioridade aérea, ataques ao solo, inteligência e reconhecimento - Lockheed Martin/Divulgação
O F-22 pode ser empregado em missões de superioridade aérea, ataques ao solo, inteligência e reconhecimento - Lockheed Martin/Divulgação

A Lockheed Martin anunciou em 22 de janeiro de 2025, o recebimento de um contrato de US$ 270 milhões da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para modernizar os caças F-22 Raptor com sensores infravermelhos avançados de detecção de ameaças.

O contrato abrange um sistema de sensores defensivos infravermelhos de última geração, conhecido como Infrared Defensive System (IRDS), para aprimorar a capacidade de sobrevivência e letalidade das aeronaves.

O IRDS consiste em um conjunto distribuído de sensores TacIRST desenvolvidos pela Lockheed Martin, que serão incorporados aos F-22 para fornecer proteção aprimorada contra ameaças. Além de gerenciar a integração do IRDS no F-22, a empresa também apoiará a implementação desse sistema em outras plataformas militares.

Conhecido por ser um dos caças mais avançados da história, o F-22 Raptor é um caça furtivo de quinta geração projetado pela Lockheed Martin em parceria com a Boeing. Ele entrou em serviço operacional em 2005 na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e é exclusivamente operado pelos EUA, já que sua exportação é proibida por lei, devido a questões de segurança e tecnologia sensível.

"Entendemos a necessidade de sistemas infravermelhos avançados e versáteis como o IRDS, que tornarão as missões dos pilotos mais letais contra adversários atuais e futuros", disse Hank Tucker, vice-presidente de Sistemas de Missões da Lockheed Martin. "Estamos comprometidos em dar suporte à Força Aérea por meio da inovação contínua de capacidades para deter e derrotar ameaças em evolução", concluiu o executivo.

Por Gabriel Benevides
Publicado em 27/01/2025, às 16h26


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