Retomada acontecerá 30 meses após a proibição dos voos com o modelo
Boeing espera encerrar o ano com todos os países tendo liberado os voos com o 737 MAX
Dois países asiáticos suspenderam a proibição das operações do Boeing 737 MAX depois de 30 meses das operações terem sido interrompidas em todo o mundo, como consequência do segundo acidente fatal do modelo, envolvendo uma aeronave da Ethiopian Airlines.
Na última quinta-feira (2), a Autoridade de Aviação Civil da Malásia (Caam), em uma diretiva de segurança, ratificou todas as publicações feitas pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) e da fabricante, em novembro de 2020, liberando os voos dentro e fora do país.
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Quatro dias depois, foi a vez dos reguladores de Cingapura (Caas) tomarem a mesma decisão, após uma avaliação técnica. "A Caas também analisou os dados operacionais dos voos da aeronave que retomaram o serviço nos últimos nove meses e observou que não houve problemas notáveis de segurança", segundo nota divulgada pelo órgão.
Um conjunto de medidas deverá ser adotado pela Malaysia Airlines e pela Singapore Airlines, as únicas com o 737 MAX em suas frotas em seus países de origem. Entre elas, um programa de treinamento específico para os pilotos, antes do retorno dos voos comerciais.
Marcel Cardoso
Publicado em 06/09/2021, às 11h40 - Atualizado às 15h34
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