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Guerra interna

Grupo Wagner teria abatido helicópteros e aviões russos

Revolta ao alto comando da defesa russa comandada por Prigozhin teria levado ao abate de helicópteros das forças russas


Grupo de mercenários Wagner lutou ao lado dos russos contra os ucranianos - Divulgação
Grupo de mercenários Wagner lutou ao lado dos russos contra os ucranianos - Divulgação
O Grupo Wagner afirma ter abatido helicópteros e um avião da Rússia durante as tensões ocorridas nesse final de semana entre o grupo de mercenários e o alto comando da defesa da Rússia.
No Telegram e, posteriormente e mais redes sociais, foram compartilhadas imagens de um helicóptero de ataque russo Ka-52, que teria sido abatido por membros do Wagner. De acordo com os relatos estrangeiros a tripulação do helicóptero não sobreviveu.
Ainda foram compartilhadas informações sobre o abate de um helicóptero Mi-8, um Mi-35, bem como a destruição de um avião Ilyushin Il-22M, de controle aéreo avançado, ver vídeo abaixo.
Em seu discurso, nesta terça-feira (27), o presidente Vladimir Putin, disse que os pilotos mortos cumpriram seu dever com honra.
"Nossos camaradas de armas morreram. Eles não vacilaram e cumpriram a ordem e seu dever militar com honra. Peço que honrem sua memória com um minuto de silêncio", disse o presidente, dirigindo-se aos militares que detiveram a insurgência, em nota publicada pela agência estatal TASS.

Entenda mais...

Na sexta-feira (23), o dono do Grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, ameaçou o Ministerio da Defesa da Rússia e ordenou suas tropas a ocupar cidades russas de Rostov e Voronezh e que marchassem em direção a capital Moscou.
O estopim da revolta comandada por Prigozhin foi a acusação dele mesmo relatando que militares russos atacaram acampamentos do grupo de mercenários. No entanto, a tensão entre Prigozhin e o ministro da defesa já estava desgastadas há um tempo, com alegações do lado Wagner de não receber o apoio logístico necessário da defesa russas nos conflitos contra os ucranianos.
No final do dia de sábado, dia 24, a tensão interna na Rússia, dita por muitos como uma tentativa de golpe, se acalmou após conversas entre Prigozhin e o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, que culminou no fechamneto de um acordo, com detalhes ainda não revelados.
Após o diálogo entre ambos, o dono do Grupo Wagner ordenou o regresso de suas tropas para as respectivas bases para "evitar o derramamento de sangue". Apesar das duras falas do presidente Vladimir Putin sobre a punição aos "traidores", Prigozhin e suas tropas não serão mais punidos e o líder mercenário se mudará para Belarus.

Por André Magalhães
Publicado em 26/06/2023, às 08h35


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