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A fusão que virou confusão

Fusão da Avianca com a Viva Air ficou mais distante

Reguladores da Colômbia adiaram mais uma vez a análise da fusão da Avianca com a Viva Air


Fusão foi anunciada em abril de 2022, mas ainda não saiu do papel - Divulgação
Fusão foi anunciada em abril de 2022, mas ainda não saiu do papel - Divulgação

Reguladores colombianos adiaram novamente a decisão sobre a aprovação da Avianca e da Viva Air, fazendo com que o negócio fique cada vez mais distante de um final feliz.

Em nota, a Aerocivil informou que a última fase do processo de integração entre as companhias aéreas está ‘em andamento’. “Cerca de 70 processos e documentos foram arquivados desde o reinício do processo pelas partes envolvidas, terceiros interessados ​​e público em geral, os quais foram rigorosamente analisados ​​para a tomada de decisão acertada”. 

A fusão entre a Avianca e a Viva Air foi anunciada em abril de 2022, mas foi barrada sete meses depois, sob o pretexto de que o negócio poderia afetar a livre concorrência no mercado colombiano. A Avianca propôs abrir mão de boa parte dos slots no principal aeroporto do país, em Bogotá (BOG), mas não foi o bastante para convencer os reguladores locais e o processo se arrasta até hoje.

A demora no resultado final custou a interrupção das operações da Viva Air, no fim de fevereiro, que agora terá até maio para regularizar suas dívidas e estabelecer condições operacionais e de fluxo de caixa que viabilizem sua manutenção no mercado. JetSmart e Latam tiveram interesse em adquirí-la, mas as negociações não avançaram.

A nova data para que o resultado da análise da fusão seja apresentado é a próxima terça-feira (21). 

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 17/03/2023, às 09h22


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