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Receita de mais, salários de menos

Funcionários britânicos da American Airlines podem parar

Pleiteando melhores salariais, funcionários britânicos da American Airlines entraram em estado de greve


Sindicato alega que valores recordes das receitas não foram convertidos em melhores salários - Heathrow Airport/Divulgação
Sindicato alega que valores recordes das receitas não foram convertidos em melhores salários - Heathrow Airport/Divulgação

Mais de 50 tripulantes e funcionários da área de manutenção de aviões da American Airlines no aeroporto de Heathrow (LHR), em Londres, entraram em estado de greve, de acordo com um sindicato da região.

Os trabalhadores pedem melhores condições salariais para os próximos três anos. A companhia aérea ofereceu reajustes que variam de 3,8% a 5,3% no primeiro ano, bem abaixo da taxa anual de inflação do Reino Unido, que está em dois dígitos, o parcelamento destes percentuais no segundo ano e um congelamento dos vencimentos a partir do terceiro ano.

O sindicato Unite questiona que a American obteve receitas recordes de cerca de US$ 13,2 bilhões (R$ 68,9 bilhões) no segundo trimestre deste ano, mas o efeito não chegou no bolso de quem depende destes valores. “A American Airlines se gabou de seu forte crescimento e da recuperação pós-pandemia, então vamos ver que isso se traduz em um melhor negócio para a força de trabalho", afirmou Sharon Graham, secretária-geral da Unite.

Caso não haja acordo nos próximos dias, as datas para as paralisações serão anunciadas. O problema pode reverberar para os funcionários da United Airlines em Heathrow, que também pleiteiam melhorias salariais. Eles planejam uma paralisação já a partir da próxima semana.

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Marcel Cardoso
Publicado em 07/10/2022, às 07h25


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