Setor aéreo dos Estados Unidos está pressionando a Casa Branca a barrar novos voos da China
As maiores companhias aéreas dos Estados Unidos estão pressionando a Casa Branca para barrar a autorização de novos voos de a China por empresas do país asiático, por receio de forte desequilíbrio de mercado.
Recentemente, autoridades concederam a operação de até cinquenta voos semanais entre os dois países às aéreas chinesas, o que incomodou os sindicatos das companhias aéreas, dos pilotos e dos comissários de bordo, que alegam que Pequim concedeu benefícios a empresas, como a Air China, no início da pandemia de covid-19 e que perduram até hoje, além de que elas podem sobrevoar o espaço aéreo da Rússia, ao contrário das companhias norte-americanas.
Em uma carta assinada por cada um dos gestores sindicais, é dito que “se for permitido que o crescimento do mercado de aviação chinês continue sem controle e sem preocupação com a igualdade de acesso ao mercado, os voos continuarão a ser abandonados às transportadoras chinesas, em detrimento dos trabalhadores e empresas dos EUA.”
Há pouco mais de um ano, o Congresso norte-americano pressionou o Departamento de Transportes (DoT) para que adote medidas para que as companhias aéreas da China sejam proibidas de sobrevoar a Rússia em voos para os Estados Unidos, o que não saiu do papel até agora.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 12/04/2024, às 08h40
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